dia 18 – a maquina de lavar e eu, eu e a maquina de lavar. #queridodiário

Querido diário, hoje foi minha primeira experiência com uma maquina de lavar e de secar roupas. Sim, lavar e secar. Na minha terra, o sol é muito forte e a gente não precisa dessas frescuras não.

Depois  de separados os jeans das camisetas e das coisas brancas, lá se foi tudo para  a maquina que fica no quartinho mais mal cheiroso da residência. Sabão liquido (?), amaciante e 3 euros. 45 min depois, tudo ok, nada manchado, ufa.

Muda-se de maquina, mais um euro e tudo acomodadinho. 90 minutos. Um chá de camomila pra espantar a insônia, um pouquinho de Cube da Luta quase dormindo no sofá da wifihall, e fim, roupas praticamente saídas dos autoclaves da minha mãe e INFINITAMENTE MENORES.

Na real, duas calças apertas e um short querendo apertar na coxa. E a pior parte, não sei se a roupa encolheu ou se eu que já comecei a engordar, aqui não tem balança em toda esquina e meu jantar de hoje foi macarrão com queijo e molho de tomate, coca cola e pringles.

Hum, por via das duvidas amanha vou arrumar um tênis de corrida. =} 

dia 17: #insônia 4

Eu quase sinto teu corpo colado no meu, eu quase sinto tu me conduzir numa dança, eu quase sinto teu cheiro e minha cabeça no teu ombro descansando do que eu não sei o que foram os últimos anos. Eu quase sinto tu aqui do meu lado, encostado, pele na pele, mais nada.

Eu sinto tua mão, e tua barba, e tua confusão, que extrapola, que sai, poro por poro, como um cheiro que me atrai a cada passo. O tempo não tem, o espaço não tem, não tem nada. Tem teu passo, tua musica, teu jeito. Tem eu, derretida, sendo conduzida, como um boneco, como uma brinquedo, que, às vezes, tu joga para longe, às vezes tu trás tão perto que se confunde, funde, contigo.

Tem um musica, um som de fundo, que não tem nome, mas tem marca, um barulho, num ritimo, que cresce e diminui, junto com a gente, e agora, tem um publico, que olha, com inveja e desejo, a dança perfeita, do que foi ou do que é.

Então, não tem nada, e está frio, e eu não sei se dormir, se foi real ou não. Já ouvi alguém dizer que a insônia é assim, a gente dorme e não sabe se dormiu ou se foi tudo real. 

dia 16 – Fratura Exposta, by don’t touch my moleskine

Eu queria falar, mas hoje não, eu vou falar demais, me desce uma cerveja que faço melhor. Deixa o drama para amanhã, não adianta nada falar com um oceano no meio e um fuso horário trocado, deixa para amanha. E daí, eu vou tirar o atraso do Google Reader enquanto a roupa branca ta de molho na pia do banheiro e encontro lá Fratura Exposta. Devem ser os astros, só pode. Não tem como resistir a coluna do Don’t Touch my Moleskine que voltou agora e parece que voltou de vez. Saio lendo, e re-lendo tudo. Se fosse um texto impresso ia ta cheio de marquinhas e setinhas com exclamações, como quando eu me identifico com as coisas dos livros.

E duas horas depois, quando a roupa ta quase apodrecendo na pia, eu saio da frente da meia tela de computador que me resta e repito, mentalmente, mais uma vez, nasci mesmo foi para o drama…

Alias, tenho até um texto publicado por lá, de uns verões atrás, mas que ainda vale a visita.

dia 15 – Finalmente, cerveja!

Intercâmbio pelo CsF não é só farra! Temos umas 8h de aulas por dia, todos os dias, e alguns professores no minimo tensos… E na sexta, o que se faz? CERVEJA!

O bar da vez foi o Scotland, que algo me diz, sera bastante frequentado e a cerveja foi a Delirium, reza a lenda, a melhor mundo no ano passado. De fato, boa pra caralho e com aquele teor alcoólico super baixo das cervejas desse lado de cá. Delicia!

dia 14 – Bienvenue chez les Ch’tis

É verão e chove todo dia, cade o sol do verão europeu? To começando a ficar preocupada com a quantidade de roupa que vou usar no inverno…

Mas, brincadeiras a parte, vale a pena ver o filme, umas boas risadas, pelo menos. E não, aqui não é tão frio, é só que o sol gosta de brincar de pique esconde. =}